MINI E PEQUENOS NEGÓCIOS SEGUEM LIDERANDO AS CONTRATAÇÕES DO FNO EMERGENCIAL

O Banco da Amazônia (Basa) contratou até esta sexta-feira, 19 de junho, R$ 3,7 bilhões com recursos de fomento, sendo R$ 3,5 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), principal crédito de fomento na região desde em que foi lançado há 30 anos. Parte desses investimentos veio do FNO Emergencial, linha de financiamento lançada na segunda quinzena de abril, responsável por injetar na economia regional, nos dois últimos meses, R$ 121,2 milhões.

Desse total, os mini e pequenos negócios seguem na liderança das contratações. Juntos, esses segmentos receberam créditos nos valores de R$ 109,8 milhões, ou seja, 92,8% de todo os recursos do FNO Emergencial. Para Valdecir Tose, presidente do Basa, a destinação final dessa linha demonstra que o banco tem cumprido com o objetivo de assegurar que os proprietários de pequenos negócios consigam um fôlego maior diante do cenário de crise ora instalado por conta da COVID-19.

“O desenvolvimento sustentável da região que buscamos passa, sem dúvida nenhuma, pelo fortalecimento desses mini e pequenos empreendimentos. E o FNO Emergencial é uma linha que se soma aos demais financiamentos do Basa, mas, que se diferencia porque oferece condições muito mais vantajosas nesse momento de pandemia”, relata o gestor.

Destinada a setores do comércio, serviço e indústria localizados em municípios em estado de calamidade pública decretada por conta da pandemia do coronavírus, o FNO Emergencial atende empresas que precisam de recursos para investimento ou capital de giro, ofertando taxa diferenciada de 0,21% ao mês.

Para quem precisa investir, o limite de crédito é de até R$200 mil. Já para capital de giro, o financiamento é de até R$100 mil. Para o MEI, o valor para financiamento é de até R$ 20 mil e, para capital de giro, de até R$ 5 mil. As microempresas podem financiar até R$ 40 mil.

O prazo de financiamento para investimento é de até 12 anos, incluída a carência que se estende até 31 de dezembro de 2020, ou seja, o tomador só começa a pagar a partir de janeiro de 2021. Para capital de giro, o prazo é de até 24 meses, também com carência até o último dia deste ano e início de pagamento para janeiro do ano vindouro. Quanto às garantias, essas dependem da avaliação do crédito a ser concedido.

Em tempo de pandemia, o Basa facilitou o acesso ao FNO Emergencial dispondo em seu site www.bancoamazonia.com.br