MAIS DE 80% DO FNO EMERGENCIAL SÃO DESTINADOS AOS PEQUENOS NEGÓCIOS

Desde em que foi criado na segunda quinzena de abril até o último dia 29 de maio, o FNO Emergencial já financiou R$ 84,6 milhões na região Norte, recursos destinados principalmente às empresas de pequeno porte, que representam 82,3% das operações. Ou seja, do volume total investido, R$ 68,2 milhões foram para negócios com faturamento de até R$ 4,8 milhões, incluindo, ainda, pessoas físicas que desempenham atividades produtivas de maneira informal, enquadradas no Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), cooperativas e microempreendedores individuais (MEI).

Criado pelo Banco da Amazônia (Basa) para dar sustentação aos negócios regionais nessa época de pandemia e crise, o FNO Emergencial já efetivou, nesse período de 45 dias, 1.085 operações. Dessas, 806 foram para o fomento de atividades do comércio (74,29%), com R$ 64,5 milhões investidos no setor. Em seguida, com 187 operações (17,24%) e um volume aportado de R$ 12,8 milhões está o ramo de serviços, depois a indústria, com 91 financiamentos (8,39%) e aporte de R$ 7,2 milhões, e o setor de agricultura, com uma operação (0,09%) no valor de R$ 100 mil.

A maior parte dos recursos serviu ao financiamento de capital de giro, demonstrando, com isso, que os empreendedores tomaram o crédito para resolver problemas emergenciais à manutenção do próprio negócio. Do total investido, R$ 81,1 milhões (96,87%) foram utilizados para o pagamento de salários, encargos trabalhistas, aluguéis, fornecedores, empréstimos e outras despesas comuns à rotina mensal empresarial. O restante, R$ 3,5 milhões (3,13%), serviu para financiar operações de investimentos.

Empreendedores do Pará, Rondônia e Tocantins foram os que mais contrataram o FNO Emergencial. Nesses três estados foram feitas 300, 245 e 196 operações, mobilizando um total de R$ 23,5 milhões, 18,7 milhões e R$ 14,5 milhões, respectivamente. No Amazonas, houve 149 financiamentos, no total de R$ 12,3 milhões. No Acre foram 137 operações, com um volume total de R$ 11,2 milhões. E em Roraima e no Amapá foram feitas 34 e 24 operações, com volumes totais de R$ 2,4 milhões e 1,8 milhão.

Uma das que fizeram uso do FNO Emergencial foi a empresária do ramo de confecções Ana Caroline Oliveira, proprietária da Charmosa, loja instalada em Marabá, município considerado o centro econômico e administrativo da região sudeste do estado do Pará. “Tivemos que nos readaptar nesse tempo de pandemia. Estávamos ampliando a loja com recursos próprios e, como esses diminuíram, a saída foi contratar o financiamento. Se não fosse esse capital do Basa, teríamos que parar totalmente. Isto nos deu um fôlego muito grande, principalmente pela questão da carência”, relata Ana Caroline.

LIMITE DE CRÉDITO, PRAZOS E CARÊNCIA

O Banco da Amazônia apartou R$ 2 bilhões para financiamentos por meio do FNO Emergencial. Para quem precisa investir, o limite de crédito é de até R$200 mil. Já para capital de giro, o financiamento é de até R$100 mil. Para o MEI, o valor para financiamento é de até R$ 20 mil e, para capital de giro, de até R$ 5 mil. As microempresas podem financiar até R$ 40 mil.

O prazo de financiamento para investimento é de até 12 anos, incluída a carência que se estende até 31 de dezembro de 2020, ou seja, o tomador só começa a pagar a partir de janeiro de 2021. Para capital de giro, o prazo é de até 24 meses, também com carência até o último dia deste ano e início de pagamento para janeiro do ano vindouro.

Os encargos financeiros ofertados pelo Basa são muito competitivos, sendo a taxa efetiva de juros de 2,5% ao ano. Quanto às garantias, essas serão pedidas conforme a avaliação do crédito a ser concedido. Para acessar os recursos, acessar o site www.bancoamazonia.com.br.

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