Em busca de uma Amazônia sustentável

Presidente do Basa fala sobre as ações do banco para o desenvolvimento sustentável

Por estar no coração da maior floresta tropical do planeta, o Banco da Amazônia preza pelo desenvolvimento sustentável na região, não somente na sustentabilidade no ponto de vista de preservação do meio ambiente, mas também na inclusão social e no fortalecimento das mais diversas comunidades. “A sustentabilidade não pode ser exclusivamente ambiental, mas precisa conjugar a população que aqui reside. A gente deve explorar esta natureza, mas explorar de forma adequada, que gere renda de forma competitiva”, diz o presidente do Basa, Valdecir Tose.

O banco, que opera há 78 anos na Amazônia, atua em uma área que abrange cerca de 28 milhões de pessoas, sejam elas amazônidas (nativas) quanto migrantes que querem empreender na região. Por tanto tempo de trabalho, o Banco da Amazônia possui o diferencial necessário para atuar de forma efetiva na Amazônia Legal, atendendo às necessidades da população. “Estamos falando de uma Amazônia extremamente diversificada. É uma Amazônia com duas grandes cidades (Belém e Manaus), além de outras capitais, médias cidades desenvolvidas, regiões com IDH extremamente baixo, regiões de preservação total e regiões já com exploração de atividade produtiva há mais de 40 anos. Temos que respeitar a biodiversidade e a realidade local. Por conhecermos tudo isso, temos um diferencial importante”, salienta Tose.

A tecnologia é uma aliada fundamental para a sustentabilidade. Uma das iniciativas lembradas pelo presidente é o aplicativo Terras, feito pelo Basa em parceria com uma startup local. “O Banco da Amazônia respeita muito a biodiversidade da Amazônia. Para concessão de créditos em diversas áreas, principalmente para o crédito ao produtor rural, contamos com uma importante ferramenta, que é o Terras. Com ele, além de fazer o mapeamento da área, verificamos 25 indicadores automaticamente. Por exemplo: o aplicativo informa se houve naquela área desmatamento pós-2008, se o empreendimento respeita as áreas de preservação permanentes, se tem proximidade com área indígena, se tem histórico de trabalho infantil, trabalho escravo etc. A gente tem relatório para cada financiamento, mesmo para os financiamentos de agricultura familiar”, pontua.

Por fim, Valdecir reforça a importância de apostar nos empreendimentos locais para fomentar o desenvolvimento sustentável na Amazônia: “Quando a gente fala em implantar uma nova cultura, implantar um ciclo, por exemplo, de cacau, de café ou de pecuária sustentável, nós estamos apostando, junto com esse empreendedor, num investimento em uma região nova, uma região difícil. Esse é o papel do Banco da Amazônia. É o nosso papel como um banco público estatal que trabalha com o fomento e o desenvolvimento”, finaliza.

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